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domingo, 8 de novembro de 2009

É chegada a hora do SIM... dos outros!

Há alguns dias presenciei o casamento da minha melhor amiga de infância. Amiga mesmo, daquelas que vem na minha casa a qualquer hora, que me fala de todos os seus momento (todos mesmo), que me empresta dinheiro sem se preocupar se eu pago ou não, que me trata com carinho, atenção, ignorância, aspereza... e vice-versa. Diante desta situação eu me vi atrelada a três tipos de sentimentos:
1°: Satisfação!
Percebam a falta de azar da minha amiga. Ela conheçeu o indivíduo (atual marido) no trabalho; em pouquissímo tempo ele pediu ela em namoro; ele e sua sua família são todos cristãos praticantes; ele não bebe, não fuma, não é baladeiro; ah! tinha esquecido. Ela ficou grávida, e automáticamente ele assumiu a paternidade e propôs casamento; ele já providênciou tudo desde a casa até a sanduicheira. Ou seja, é claro que estou irradiante pela condição matrimonial dela, pois sei que eles tem todo o suporte necessário para viverem felizes até que a morte os separem.
2°: Pesar!
Uma pessoa faz muita diferença na vida de outra pessoa. Um marido então é praticamente a extensão da esposa, logo ele pode interferir nos planos dela (e nos da amiga dela). Antes eu e minha amiga faziamos planos sem pensar nem mencionar ninguém, era assim, eu falava: "vamos?" e ela respondia: " vamos!!!" simples assim, sem relutância. Agora não, se eu disser: "vamos?" ela responde: "Tenho que falar com fulano"; "Vou ver se ele vai"; "Vai depender se ele for me buscar". É claro que me comporto conscientemente e não busco semear a discórdia quando vejo que eu não consigo mais ter aquilo que eu conseguia antes sem obstáculos. Só me resta desfrutar das oportunidades que tenho com ela, que de fato ainda são constante, não nego. Mas que bate aquela vontade de ter a antiga vida que tinhamos antes, isso é inegável.
3°: Alívio!
Simples: Poderia ter sido eu! Claro! quem não se imagina em uma situação que poderia estar acontecendo com você quando esta situação acontece com uma pessoa bem próxima? E neste caso então, cas..cas... casamento e f-i-l-h-o! chega a me dar calafrios. Não me vejo em uma realidade dessa, não sou capaz de querer isso pra mim agora, não faço o mínimo de questão em procurar oportunidades que me apróxime disso. Nossa! posso dizer que esta minha vida está ótima do jeito que está, apenas assistindo meus queridos seres darem este passo tão assustador. Deixo esta realidade guardada para os meus desejos do futuro, de um futuro no qual eu esteja preparada para dizer todo o tipo de sim, sem peso e sem medo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Rastros

Eu gosto do papel. Tenho muitas lembranças guardadas lá. Sim, no auge da inserção do ser humano ao mundo digital, até agora ainda mantinha o meu "blog de celulose", isso porque a minha preocupação sempre foi apenas armazenar, aleatóriamente, meus pensamentos e acontecimentos. Apenas quis deixar rastros (registros inúteis) daquilo que um dia eu fui e pensei, para posteriormente poder perceber que muito ou nada mudou.Postagens particular. E para confirmar que houve significativas mudanças vou deixar meus rastros por aqui também.Qualquer coisa é só rasgar... é... excluir!