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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Clichês natalino


Ao observar as comemorações de natal hoje em dia, não só as comemorações do dia em específico, mas esta época em si, não dá pra negar que me pego admirada do quanto ainda não se inspiraram neste tipo de festejo para tirar ainda mais proveito.

Está muito claro, que o natal assim como a páscoa tem como idéia central a história de Jesus Cristo. Mas ai vem uns caras safos do comercio e congêneres e pensam: “Jesus é pop, e pop dá lucro, logo o negócio focando Jesus é lucrativo” ( perceba que é tão verídico que até algumas igrejas já adotam esta proposição). Tanto que até na CHINA, predominantemente budista, em alguns lugares se comemora o natal, com esses rituais de presentes, enfeites, papai Noel, etc... não com o mesmo sentido e tal, mas é o natal! Originado a partir da idéia cristã.

Então, a minha admiração parte da indignação do porquê esses caras visionários estão perdendo tempo com apenas duas festas baseadas na vida de Jesus. Cadê uma data comemorativa para o primeiro milagre, por exemplo? É tão simples. Todos sabem que este dia foi marcado por Jesus ter transformado água em vinho, então basta escolher uma data qualquer, escolher dois símbolos (no mínimo) totalmente absurdos, e criar uma historinha que estimule o consumo, tipo: um panda aquático que brota das águas chorando vodka! O sentido oficial seria acreditar que com Jesus o impossível sempre termina em realidade. O sentido implícito seria acreditar que o impossível pode sempre terminar em álcool. Vamos beber todaaaaas!! E a relação com o primeiro milagre... o que o chocolate tem a ver com a páscoa mesmo?

Não precisa existir sentido, só precisa estar associada a Ele e, sei lá, uma coletiva do Edir Macedo conscientizando as pessoas de uma nova homenagem ao grande mestre. E olha que este foi só um exemplo, existem outros fatos marcantes a serem adaptados. Fora que também podem tirar uma casquinha dos coadjuvantes da história que são os santos, que já tem os dias definidos e tem um pra cada dia. É só deixar a criatividade fluir!!!





quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Foco

Em ambiente coletivo, o que predomina é o bom senso. Todos sabemos que o coletivo exige "limites socialmente aceitáveis". Você não pode ir ao cinema de toalha. Nem subir a escada rolante de quatro. Nem cantar os sucessos do Ciclete com Banana em voz alta em uma missa.

Contudo, ultrapassar limites as vezes pode ser imperceptível. E nada mais natural que ignorar o próximo em prol de uma razão superior. Exemplo: o miojo do dia seguinte.

Estavamos eu e mais duas amigas, uma delas estava indo embora, então ficou de pé na nossa frente e foi quando esquecemos que estavamos em uma praça de alimentação, comendo pizza, com outras pessoas ao redor que também estavam comendo pizza e pagando por isso, só por isso, e não para substituir a musica ambiente pela nossa discussão: "eu vou levar o miojo"; "mas não sou eu quem vai levar o miojo?"; "não, você fica com o queijo"; "e eu? levo outro miojo?"; "você leva dois miojos e eu levo um"; "eu levo o molho então"; "quem vai levar o miojo?" (eco: miojo... oooojo... ojo).

Moral da história: não importa onde você esteja, quando se tem um foco... foda-se o resto!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sentiremos

"Para aqueles que de alguma forma doaram algo para mim.

Sentirei saudades dos sorrisos sinceros da Eulane.
Sentirei saudades dos abraços fraternos da Mari.
Das piadas e observações da Lidi, acerca de tudo.
Das agitações da Katty.
Sentirei saudades do carinho e sensibilidade da Bia.
Sentirei saudades do humor irônico e sorriso enigmático da Karina.
Sentirei saudades da paciência e amor maternal da D. Berenice.
Da fé e confiança em Deus da Kelly.
Dos trabalhos em equipes.
Sentirei saudades dos bons-dias.
Das nossas aspirações sobre o futuro.
Dos nossos planos.
E de tentarmos advinhar como estaremos daqui alguns anos.
Minha gratidão por terem doado esses momentos para este fim." 
Elizabeth Viana

É assim que poucas frases significam mais que poucas frases. Se eu soubesse definir o quanto elas significam até que eu definiria.