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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Clichês natalino


Ao observar as comemorações de natal hoje em dia, não só as comemorações do dia em específico, mas esta época em si, não dá pra negar que me pego admirada do quanto ainda não se inspiraram neste tipo de festejo para tirar ainda mais proveito.

Está muito claro, que o natal assim como a páscoa tem como idéia central a história de Jesus Cristo. Mas ai vem uns caras safos do comercio e congêneres e pensam: “Jesus é pop, e pop dá lucro, logo o negócio focando Jesus é lucrativo” ( perceba que é tão verídico que até algumas igrejas já adotam esta proposição). Tanto que até na CHINA, predominantemente budista, em alguns lugares se comemora o natal, com esses rituais de presentes, enfeites, papai Noel, etc... não com o mesmo sentido e tal, mas é o natal! Originado a partir da idéia cristã.

Então, a minha admiração parte da indignação do porquê esses caras visionários estão perdendo tempo com apenas duas festas baseadas na vida de Jesus. Cadê uma data comemorativa para o primeiro milagre, por exemplo? É tão simples. Todos sabem que este dia foi marcado por Jesus ter transformado água em vinho, então basta escolher uma data qualquer, escolher dois símbolos (no mínimo) totalmente absurdos, e criar uma historinha que estimule o consumo, tipo: um panda aquático que brota das águas chorando vodka! O sentido oficial seria acreditar que com Jesus o impossível sempre termina em realidade. O sentido implícito seria acreditar que o impossível pode sempre terminar em álcool. Vamos beber todaaaaas!! E a relação com o primeiro milagre... o que o chocolate tem a ver com a páscoa mesmo?

Não precisa existir sentido, só precisa estar associada a Ele e, sei lá, uma coletiva do Edir Macedo conscientizando as pessoas de uma nova homenagem ao grande mestre. E olha que este foi só um exemplo, existem outros fatos marcantes a serem adaptados. Fora que também podem tirar uma casquinha dos coadjuvantes da história que são os santos, que já tem os dias definidos e tem um pra cada dia. É só deixar a criatividade fluir!!!





quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Foco

Em ambiente coletivo, o que predomina é o bom senso. Todos sabemos que o coletivo exige "limites socialmente aceitáveis". Você não pode ir ao cinema de toalha. Nem subir a escada rolante de quatro. Nem cantar os sucessos do Ciclete com Banana em voz alta em uma missa.

Contudo, ultrapassar limites as vezes pode ser imperceptível. E nada mais natural que ignorar o próximo em prol de uma razão superior. Exemplo: o miojo do dia seguinte.

Estavamos eu e mais duas amigas, uma delas estava indo embora, então ficou de pé na nossa frente e foi quando esquecemos que estavamos em uma praça de alimentação, comendo pizza, com outras pessoas ao redor que também estavam comendo pizza e pagando por isso, só por isso, e não para substituir a musica ambiente pela nossa discussão: "eu vou levar o miojo"; "mas não sou eu quem vai levar o miojo?"; "não, você fica com o queijo"; "e eu? levo outro miojo?"; "você leva dois miojos e eu levo um"; "eu levo o molho então"; "quem vai levar o miojo?" (eco: miojo... oooojo... ojo).

Moral da história: não importa onde você esteja, quando se tem um foco... foda-se o resto!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sentiremos

"Para aqueles que de alguma forma doaram algo para mim.

Sentirei saudades dos sorrisos sinceros da Eulane.
Sentirei saudades dos abraços fraternos da Mari.
Das piadas e observações da Lidi, acerca de tudo.
Das agitações da Katty.
Sentirei saudades do carinho e sensibilidade da Bia.
Sentirei saudades do humor irônico e sorriso enigmático da Karina.
Sentirei saudades da paciência e amor maternal da D. Berenice.
Da fé e confiança em Deus da Kelly.
Dos trabalhos em equipes.
Sentirei saudades dos bons-dias.
Das nossas aspirações sobre o futuro.
Dos nossos planos.
E de tentarmos advinhar como estaremos daqui alguns anos.
Minha gratidão por terem doado esses momentos para este fim." 
Elizabeth Viana

É assim que poucas frases significam mais que poucas frases. Se eu soubesse definir o quanto elas significam até que eu definiria.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E as novidades?

Poderia ir visitar aquela amiga que repete, incansavelmente, a célebre frase “você está sumida” todas as raras vezes que nós encontramos. Poderia sair com aquele amigo que, da ultima vez que nós vemos, fez questão de cobrar  “você está me devendo uma ida ao lugar X”.  Poderia ter alguma resposta - ao invés de uma cara de idiota e um “nada” - toda vez que aquela outra amiga me perguntar “quais as novidades?”. Poderia ir visitar meu sobrinho que... é meu sobrinho.

Antes poderia ser encontrada em lugares públicos e em piadinhas do dia seguinte com mais freqüência. Ultimamente a minha satisfação em ficar distante tem aumentado, graças a constância de atitudes, as conversas previsíveis, o egocentrismo desinteressante, as obrigações diárias etc. (etc, mesmo). Tudo isso tem estacionado no “poderia”, porque tudo tem passado a ser secundário. Isso faz com que as características que mais incomodam muitas pessoas sejam os meus maiores prazeres: Ficar sozinha e ficar calada.  Aliás, já eram. Apenas se intensificaram. 

Assustadoramente, eu não sinto esse incômodo. Nem sei como poderia sentir. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vai ver

A unica sensação que predomina quando estou voltando pra casa, é o imenso desejo de estar em casa. Então, enquanto não alcanço o portão esse objetivo não sai da minha cabeça. Mas há excessões. Como no dia em que estava há alguns passos de chegar quando ouvi:

ela: - Karinaaaaaa!!!
eu: - oi! tudo bem?
ela: - tudo!
eu: - você está morando aí?
ela: - sim, e você?
eu: - moro nessa rua ao lado! errr... tchau!

Este dialogo poderia ser classificado como comum (com uma despedida super natural ) se não houvesse alguns questionamentos: Quem seria aquela pessoa? Por que eu agi como se a questão anterior não existisse? Por que eu não subi e falei sobre o tempo e pedi um cigarro?
Sei lá.
Talvez uma reação coerente não é valida no caso de encontrar um desconhecido que  te conhece. Vai ver eu conheço alguém que me desconhce. Vai ver eu tenho uma coleção de ex-conhecidos. Pra compensar esse erro de memória, deveriamos lutar para um dia no calendario dos "conhecidos descartáveis". Tão simples.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ajude-se

Qual a utilidade de um livro de auto ajuda? Eu não vejo uma sequer. Sempre me pergunto isso porque eu tenho um. Acidentalmente (ganhei de um desconhecido que tentou se aproximar, mas esqueceu que conhecer antes é um pré-requisito para não errar em um presente), e já tive que ler outros. Forçadamente.

Ah claro! A própria denominação já traduz o sentido: você vai ajudar a si mesmo. Muito simples! Mas perceba que isso vai acontecer porque um felizardo (autor) resolveu lhe explicar, passo a passo, os segredos do Manual de Instruções que veio anexado na placenta dele. Ele teve essa sorte. Mas algumas pessoas tiveram a sorte de ter dinheiro e pagar pra ele ajuda-las. Dinheiro e, auto-ilusão? 

Ele sabe o que você precisa saber e sabe também que existe solução pra esse mal chamado SER HUMANO.

Até agora esse foi o lado cômico da minha impressão. O trágico mesmo acontece quando eu começo a ler esse tipo de texto. Eu ouço uma voz narrando na minha cabeça. Sério mesmo. Sabe aquele filme “Super Xuxa contra o baixo-astral”? Você, criança dos anos 90, lembra daquele tom de voz que ela usava, principalmente quando chamava todos os baixinhos pra lutar contra o baixo astral? Pois é. 

Então, se tiver tempo e não tiver narradores mentais, recomendo que leia, sinta a motivação exalar e transmita essa sensação por meio de uma apresentação de power point. Feche com aquele trecho que abre as portas para a salvação. Exemplo de trecho (do meu livro cof cof):

“Porque muitos falharam em conquistar a felicidade? Porque quiseram o perfume das flores, mas não quiseram sujar suas mão para cultiva-las”

Depois disso é só fechar o livro e... do que mesmo eu estava falando?


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

2 minutos

Poucas horas da manhã, quando a porta do meu quarto é aberta violentamente. A luz é acessa sem dó nem piedade. Era minha mãe. Ela falou, bem, quase gritou:

- Karina tua gata entrou na casa do vizinho da frente, já vi que ela gostou de lá e vai te trocar por eles!

- humrum (na verdade nem lembro se respondi)

A porta se fechou. A luz continuou acessa. E eu nem pensei em chorar. Voltei a dormir.

Dois minutos depois...

- ela voltou!

Viu, nem senti o abandono. Se eu tivesse acordado teria tido dois minutos de infelicidade gratuita. Logo, pior do que ser abandonada é acordar.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Parênteses imaginários

Todo mundo sabe que a pontuação esta diretamente ligada a forma de como falamos. Mas esse é um fato de total desimportância para qualquer pessoa. Acho mais fácil alguém parar pra pensar na evolução histórica do provérbio chinês do que na representatividades da pontuação na nossa fala.

Então, eu resolvi perder tempo revolucionar!

Mas com uma ênfase muito mais que especial para o parêntese. E de fato é o meu preferido.

Pare! e visualize...
Você está com uma alguém (amiga, colega, conhecida, tem que ser mulher), quando de repente surge a atual do ex-namorado dela  e, aparentemente, demonstram um convívio socialvel. Ambas se cumprimentam e se entreolham com uma empatia comovente. Até a menina virar as contas e você ser surpreendida com um tom de voz aspero: "Como ele consegue comer essa galinha flácida?".

A menina continua com vocês,  e todas riem em meio a tantas palavras agradáveis, mas de vez em quando surge um espaço para o veneno entre parenteses. 
 
A partir de várias análises eu pude observar que:

1)  Existe duas formas de identifica-lo: quando as palavras são sussurradas ou quando muda o tom de voz;
2) Normalmente se manifesta em mulheres;
3) Tem como codinome "falsidade femenina"

 Esta é apenas um exemplo das inúmeras possibilidades que o parenteses imaginário nocivo pode contribuir para um mundo pior. As outras formas de manifestações, com certeza, não são tão atrativas quando a evoluçã histórico-científica-emocional do provérbio chinês.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

É o fim...


- Oi monitor! que tal um vinho?

Sabe quando você prefere ficar encarando o monitor do pc ao invés de começar a fazer algo realmente importante na sua vida?

A partir desta situação é que eu me pergunto: Será que se isso fosse realmente importante eu preferiria ficar encarando o monitor?

Encarar o monitor é eufemismo de ficar lendo inutilidades que daqui 15 minutos serão enviadas automáticamente pra minha lixeira mental. Enquanto isso... na minha cabeça fica entoando a nota mental do fracasso:  PERDI, PERDI, PERDI!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vocação existencial

Um dos focos da vida é buscar, incessantemente, meia dúzia de prazeres diários e doses homeopáticas de sensações memoráveis. Tudo isso com a mesma finalidade: não viver na merda. Este tipo de ação é intensificada nos últimos dois dias da semana.

Eu não sei por que, mas parece que algumas das pessoas que existem diante dos meus olhos se unem para entoar uma única verdade universal e não conseguem viver em paz se não cumpri-la. Essa verdade se resume em gastar toda a energia, grana e paciência alheia em prol de um fim de semana regado a agitação, euforia manipulada, falsa felicidade, libidinosidades e ressaca.

Até então nada muito perturbador. Mas um fator determinante para o horror  desta situação está na frequência dedicada a isso:

SEMPRE

Não, eu não estou fazendo curso preparatório pro celibato. Mas esta fase “eu gosto do estrago” já passou faz um tempo. E de fato foi POR UM TEMPO. Essa história de viver assim para sempre é uma coisa muito sambistabêbadofeelings. Deixa a vida me levar, vida leva eu? Não, obrigada! prefiro ficar aqui esperando o apocalipse.

Prazer mesmo é assistir filme, comer, ler, dormir,  navegar, assistir seriados, comer, assistir mais filmes, navegar, ler, comer, dormir, assistir outros filmes, comer... e THE END. 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Não vale a pena ver de novo


Domingo passado, dia 3, presenciamos a repetição de mais um dos episódios da história da política nacional intitulado: “Impotência, a gente vê por aqui”. Infelizmente os protagonistas não são os senhores decrépitos e incapacitados pelo tempo, pelo contrário, são todos aqueles com direito ao voto. Incapacitados pela ignorância.

É isso que vejo no voto, nada mais, nada menos, que um sinalizador de impotência perante a sociedade. 

De que adianta ter o direito de mudar o pais se, no final, estas mudanças competem aos nossos “autores políticos-paladinos” que definem o nosso roteiro como bem entendem? E o povo? interpreta prontamente seu papel de marionete, com o direito de receber o cachê em bolsas misérias que valem mais que barras de ouro. 

E desenvolver essa trama não exige nenhum esforço, tampouco preocupação em ser convincente. Bestar atuar, seja no nível de estrela hollywoodiana ou de ator principiante em Malhação, apenas atuar. Isso somado ao marketing intenso, ao controle dos meios de comunicação e as toneladas de dinheiro jogado no bueiro, digo, panfletos e santinhos extremamente edificantes.

Na seção onde votei pude ter a prova disso. Logo na minha frente tinha uma moça que ainda não sabia como contribuir para o Brasil, e divinamente encontrou um santinho no chão com sugestões de candidatos a ocuparem os cargos disputados. E foi assim que ela decidiu quem deveria ocupar os cargos concorridos. Tirando os nomes do lixo e colocando o nosso futuro no mesmo. 

Então, já que sou obrigada a assistir esta emocionante aventura, espero sinceramente que nos roubos dos próximos capítulos não esteja incluso o meu sofá.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ódio ao próximo

Loiro, oxigenado, ridículo e anti-sensual. Esse é o perfil de um carinha que insiste em dar em cima da minha amiga. Ela, por sua vez, quase sempre morre de repulsa sempre que ele aparece ou quando ele tenta um contato físico. Quanto a mim, apenas dou uma zoadinha...  um pouco mais que isso.

O bom é que ela sabe ignorar. O ruim é que ele também. E o esforço em tentar afasta-lo é quase inútil, por que PARECE que ele não percebe o desprazer que ela sente ao compartilhar o mesmo 1000m² que ele. E parece que ele jura ser a ultima coca-cola do deserto.

Analisando esse caso, não sei o que é mais triste: Suportar o indesejável ou ser o indesejável? Tenho está dúvida por que eu conheço apenas um dos lados. Já conheci alguns indesejáveis e sei que é neste momento que o instinto assassino torna-se seu maior conselheiro. Quanto a ser indesejável... tenho espelho em casa e sei que, tratando-se de flerte, é melhor eu investir no ramo da produção de absorventes fluorescentes. Seria bem mais rentável.

Não sou contra o otimismo. Pelo contrário! Nada como receber um não e continuar tentando. E tentando. E tentando... Peraí! Mas não vamos confundir otimismo com burrice. Se existe um objetivo, o objetivo dele existir é de que um dia seja alcançado, caso contrário é melhor ativar o modo “abortar missão”, mesmo que no subconsciente ele corresponda a “ fracassou LOSER”. 

É indolor fracassar. Porém não posso dizer o mesmo caso você fique para a história de alguém como um mala, insuportável, verme, repugnante. Por que, se por acaso ,um dia você tomar consciência das suas atitudes escrotas, a única reação racional - automática, será massagear a parede com a sua cabeça. Isso se sua vítima  não tiver feito isso antes. 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

I feel


Como diria a galinha acomodada ( filme A fuga das galinhas)  que vivia no galinheiro e não fez nenhum esforço pra fugir de lá: "É um estilo de vida!"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

AntiSaudade

Há poucos dias tive mais uma despedida pra coleção. Daquelas despedidas que você sabe que realmente vai se converter em saudade. Muita saudade. No caso a minha coleção de despedidas nestes ultimos anos, foi, praticamente, monopolizada pela Carol. É a segunda vez que ela parte e por MUITO tempo. E depois ela vem, faz uma visitinha, vai de novo, e volta, e vai.
 
E realmente eu tenho motivos (amiga de colégio, cúmplice de muitas "primeiras vezes") para sentir saudades.  Porém, nem sinto tanto. Isso por que ela é tão decidida nas suas atitudes que, ver as suas pretenções sendo alcançadas compensa a sua ausência (método anti-saudade).  Ela sabe convencer. Mas é aquele convencimento do tipo: "eu vou fazer... estou fazendo... pronto, já fiz". Não espera que decidam por ela.

O ponto principal desta situação é o fato da saudade não ser um mérito do mal.  Visto que muitos  (baseados em lamentos reais) abrem mão de se distanciar ou até mesmo de se desfazer de seja lá o que for, simplesmente por temer sentir saudade. Eis o lado negro:

- Eu gosto de você enquanto está do meu lado. Quando está longe isso se reverte em saudade. Logo eu não quero você longe!

 Eu sempre discordei disso. E vem a Carol e me presenteia com essa situação, fortalecendo meu argumento de que o metodo anti-saudadede é tão ou mais eficaz que deixar o egoísmo de lado e se entregar a ela. Dizem que é vergonhoso considerar tanto uma pessoa  e ser imune a saudade que ela possa causar. Que nada! depois vem os planos e te distrai. O importante é não esquecer.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quanto as palavras...

Agressor 1: - Você é um verme, desprezível. Sua vida não passa de um cesto de lixo de banheiro público. Sua presença fétida só me causa ânsia e repulsa. Lixo inútil. Seu monte de merda...

Agressor 2: (apenas olha fixamente para o centro da sobrancelha. O que dá impressão de estar olhando dentro dos olhos. Logo, pode encarar o quanto quiser)

Agressor 1: - Espero profundamente que você MORRA sua desgraça ambulante!!!

Agressor 2: VADIA!



Agressor 1: ( começa a tremer os lábios enquanto os olhos não seguram as lágrimas da tamanha humilhação. Passa o resto da vida entre remédio controlado e a Igreja Universal)

Mas afinal, até onde as palavras tem poder?



Nesse caso, vejo que o predominante não é o poder que está nas palavras, e sim a fraqueza que compõe a mente de quem ouve. Fraqueza nada mais é se não o codinome do Kit "Aceso Livre", e sua composição: limitação psicologica + vulnerabiblidade emocional + excesso de filmes romântico.



Sintomas: Qualquer um pode causar impacto sua vida. Qualquer opinião contrária ou crítica te faz chorar mais que todas as Helenas das tramas de Manuel Carlos.

Parabéns a todos não envolvidos nesta realidade. Caso contrário, cuidado! senão AQUELAS palavras podem vir te pegar!!!! (buuuu!!)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os sacrificios de uma opinião

Opinião não é uma dádiva divina, tampouco um dom. Qualquer um tem a sua. Basta possuir um cérebro, e claro, pertencer a raça humana, supostamente racional. Nada é mais gratificante que opinar, debater ou discutir sobre algo que você domina e que, consequentemente, transformou-se em conhecimento graças ao seu empenho em desvendar todas as facetas daquilo que lhe interessa.

Mas... considerando que contrariar é muito mais que especial, devemos ressaltar que opinar, debater ou discutir sobre o desagradável também é sinônimo de saúde. O seu desagradável preferido. E dependo do que se trata, as vezes é necessário se aprofundar em busca de argumentos  que comprovem e crie subsídios para justificar o seu asco. Foi o meu caso. Tive que ler 5 obras daquele escritor... aquele escritor que pode ser representado no seguinte placar: Paulo Coelho 0  X 10.000.000... Sabedoria de banheiro.

Foi ele que me fez chegar a análise desta situação. Isso por que muitos garantem que suas palavras são dignas de serem as mais sábias entre os viventes, a ponto de tornarem os textos bíblicos um reles enunciado da bula de um vidro de elixir paregórico. Mas para mim, não passava de um amontoado de insignificâncias. Conhecia superficialmente sua vida e suas obras, e em nada me atraia. 

O pior foi quando me deparei com questionamentos do tipo: “se não experimentou, como você tem autoridade para dizer que não é bom?”. Diante do desafio, resolvi encara-lo e comprei um livro (graças a Avon o meu prejuízo não foi tão grande). Depois emprestei o restante. Pra completar o teste de sobrevivência, conheci uma amiga devota de São Paulo Coelho.

Resultado: Consegui ter um respaldo empírico daquilo que eu já pressentia. E o que me era indiferente, agora é detestável. Comprovado cientificamente, digo, penosamente.

Portanto, sustentar uma opinião as vezes requer sacrificios. Somado ao risco de  uma maioria achar que você deve ser capturado para abrirem seu cérebro em um laboratório, em busca de respostas para entender seu estado de aberração. O importante é ter em  mente (vale tatuar também hein) que "toda unanimidade é burra".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto ao fogo que arde e todos veem

Romance! Esta palavra pode ser definida como um estado, uma ação, uma contaminação... Quantas vezes você presenciou essas cenas melosas apresentadas nas novelas, nos filmes e até mesmo no Big Brother? As vezes tais cenas provocam reações que se resumem em um “oun” ou aquele sorrisinho rápido e involuntário de sou-durona-mas-sei-amar-porra. Isso é resultado da sensação de uma projeção pessoal, pois você acaba se imaginando em uma situação semelhante.
 Neste ponto o papel da imaginação é indefectível. Principalmente quando a cena envolve AQUELE homem (HETERO, sem papeis de vampiro fluorescentes no histórico ou que não seja interprete de musicas intituladas “Meteoro da paixão”).
Ok! Até então a questão da contaminação é valido. Mas, o que dizer do romance apresentado no relity show of life em condições inversas a contaminação? E pior! Quando um dos fatores estimulantes encontra-se em estado de calamidade: a ausência de um galã.
Visualize a seguinte situação (verídica): Horário de pico no transito perturbador. Mais perturbador ainda é aquele ônibus, lotado, e com aquecimento natural. Tudo parece insignificante para aquele casal de jovens estudantes. Ambos destilando sensualidade e luxuria. Ela com sua calça de tactel e bijuterias de plástico colorido combinando com a cor do elástico da calcinha da capricho. Ele, também de calça tactel, e uma corrente de metal no pescoço e... isso já é o suficiente, não?
Este cenário parece ser inspirador para ela, que logo inicia quase que uma sessão de polidance naqueles cabos que funcionam de apoio no busão, vulgarmente conhecido como viveiro de coliformes fecais. E deste modo eles apresentam a dança do acasalamento, devidamente inspirados na atuação de atores de filme pornô em liquidação de 4,99.
Neste momento é que eu paro e penso no quanto os empreendedores do ramo moteleiro poderiam faturam com isso. O casal começa o aquecimento no busão, na praça, no shopping (o que sempre acontece no meu caminho), mas de repente lembra da questão do atentado ao pudor e tem que esperar até encontrar um lugar apropriado. Neste caso não seria interessante a criação de um motel itinerante? a exemplo daquelas combi que passam vendendo banana e anunciando no alto falante? Era só adaptar o espaço para uma suíte de quatro rodas.
Bem, ainda é um caso a ser estudado. Enquanto isso, só me resta torcer para que um dia a industria pense da produção de extintores de incêndio portátil, que possam ser levados na bolsa, para assim sacanear.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

AHHHHHHH!!!!



 E quando tudo parece estar preso na garganta? E esse "tudo" pode ser todos também. Que chorar que nada, depois da salvação a situação mais aliviante é o GRITO!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sem medo de ser pior

Este foi o último livro que eu li, da primeira à última palavra, sem pular nenhuma vírgula, e rindo para as páginas. Me interessou, primeiro por que foi escrito pelo Danilo Gentili,e  segundo por que foi o Danilo Gentili quem escreveu. Sim! independente do título ou do conteúdo eu leria, por que eu tenho um profundo apreço pelo que sai da mente dessa pessoa.

Desde que foi lançado, em dezembro do ano passado, até agora, já ouvi vários comentários a respeito. Diga-se de passagem que só pelo título já se tem muito a comentar. No geral, vi crianças empolgadas dizendo que iriam por em prática todas as lições. Vi adultos (mais precisamente pais) acharem um absurdo, e que não permitiriam que seus filhos chegassem perto do livro proibido, e que iriam botar fogo nas livrarias que vendessem este livro (esta última parte foi só dramatização, rá). E me vi admirada por ser exatamente o que o título expressa, "Como se tornar o pior aluno da escola" mas de uma forma crítica (foi o que o Danilo disse e agora confirmo), demostrando que ser o pior aluno da escola exige que você seja o melhor em outros quesitos, dentre eles perspicácia e atitude, o que não é para todos.

Então aquelas páginas também me remeteram aos tempos de colégio, e percebi que sempre estive entre os melhores alunos da escola, porém utilizando uma boa parte das táticas, algumas adaptadas, de um pior aluno da escola. Sim! isto é possível. Quem sabe um dia eu escrevo sobre essa abordagem diferenciada.

Sendo assim, recomendo que leiam, e mantenham o livro longe do alcançe de mentes limitadas.
E não deixem de considerar esta realidade: "só os piores soobreviverão".




sábado, 2 de janeiro de 2010

Começou pra continuar!

Todos aqueles 365 dias se passaram, e agora virão mais 365 e mais 365... O primeiro dia do ano, significa recomeço, simbolicamente. É quando renovamos nossas resoluções e planos a serem cumpridos, e nos vemos aliviados por ter superados os obstáculos no ano anterior e felizes pelas conquistas. E fazemos um balanço do que foi produtivo ou inútil., dentre outros aspectos que são relevantes em nossas vidas. Nós? não sei você, mas eu não. Eu tento ter mais de "um dia de ano novo" no meu ano, tento sempre olhar pra trás e enxergar o que ganhei ou perdi. E quando chega o dia primeiro dos primeiros, é apenas mais um dia... Claro que tem diferença pois neste dia há comemoração e muitos votos sinceros ( ou não) de prosperidade, felicidade, etc.
Mas, agora eu mesmo me pergunto: e o resultado ? e respondo: é a mesma coisa! 
Considerar o primeiro dia do ano como um marco para mudar ou ter vários primeiros dias, vai ser sempre a mesma coisa, se você querer que seja assim. Isto é apenas uma atitude para fugir do comodismo de ter aquela justificativa: "no ano que vem eu começo" . Então, antes de me decepcionar com meus projetos frustrados eu penso que ainda vai ter outro dia, outro dia e outro dia... e que não existe um prazo exato para continuar, se eu quiser.


Então relembrando Fernando Pessoa "Ano Novo - Ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua"

Desejo que todas as suas querências sejam  alcançadas. Feliz 2010!!!!!