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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quanto as palavras...

Agressor 1: - Você é um verme, desprezível. Sua vida não passa de um cesto de lixo de banheiro público. Sua presença fétida só me causa ânsia e repulsa. Lixo inútil. Seu monte de merda...

Agressor 2: (apenas olha fixamente para o centro da sobrancelha. O que dá impressão de estar olhando dentro dos olhos. Logo, pode encarar o quanto quiser)

Agressor 1: - Espero profundamente que você MORRA sua desgraça ambulante!!!

Agressor 2: VADIA!



Agressor 1: ( começa a tremer os lábios enquanto os olhos não seguram as lágrimas da tamanha humilhação. Passa o resto da vida entre remédio controlado e a Igreja Universal)

Mas afinal, até onde as palavras tem poder?



Nesse caso, vejo que o predominante não é o poder que está nas palavras, e sim a fraqueza que compõe a mente de quem ouve. Fraqueza nada mais é se não o codinome do Kit "Aceso Livre", e sua composição: limitação psicologica + vulnerabiblidade emocional + excesso de filmes romântico.



Sintomas: Qualquer um pode causar impacto sua vida. Qualquer opinião contrária ou crítica te faz chorar mais que todas as Helenas das tramas de Manuel Carlos.

Parabéns a todos não envolvidos nesta realidade. Caso contrário, cuidado! senão AQUELAS palavras podem vir te pegar!!!! (buuuu!!)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os sacrificios de uma opinião

Opinião não é uma dádiva divina, tampouco um dom. Qualquer um tem a sua. Basta possuir um cérebro, e claro, pertencer a raça humana, supostamente racional. Nada é mais gratificante que opinar, debater ou discutir sobre algo que você domina e que, consequentemente, transformou-se em conhecimento graças ao seu empenho em desvendar todas as facetas daquilo que lhe interessa.

Mas... considerando que contrariar é muito mais que especial, devemos ressaltar que opinar, debater ou discutir sobre o desagradável também é sinônimo de saúde. O seu desagradável preferido. E dependo do que se trata, as vezes é necessário se aprofundar em busca de argumentos  que comprovem e crie subsídios para justificar o seu asco. Foi o meu caso. Tive que ler 5 obras daquele escritor... aquele escritor que pode ser representado no seguinte placar: Paulo Coelho 0  X 10.000.000... Sabedoria de banheiro.

Foi ele que me fez chegar a análise desta situação. Isso por que muitos garantem que suas palavras são dignas de serem as mais sábias entre os viventes, a ponto de tornarem os textos bíblicos um reles enunciado da bula de um vidro de elixir paregórico. Mas para mim, não passava de um amontoado de insignificâncias. Conhecia superficialmente sua vida e suas obras, e em nada me atraia. 

O pior foi quando me deparei com questionamentos do tipo: “se não experimentou, como você tem autoridade para dizer que não é bom?”. Diante do desafio, resolvi encara-lo e comprei um livro (graças a Avon o meu prejuízo não foi tão grande). Depois emprestei o restante. Pra completar o teste de sobrevivência, conheci uma amiga devota de São Paulo Coelho.

Resultado: Consegui ter um respaldo empírico daquilo que eu já pressentia. E o que me era indiferente, agora é detestável. Comprovado cientificamente, digo, penosamente.

Portanto, sustentar uma opinião as vezes requer sacrificios. Somado ao risco de  uma maioria achar que você deve ser capturado para abrirem seu cérebro em um laboratório, em busca de respostas para entender seu estado de aberração. O importante é ter em  mente (vale tatuar também hein) que "toda unanimidade é burra".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto ao fogo que arde e todos veem

Romance! Esta palavra pode ser definida como um estado, uma ação, uma contaminação... Quantas vezes você presenciou essas cenas melosas apresentadas nas novelas, nos filmes e até mesmo no Big Brother? As vezes tais cenas provocam reações que se resumem em um “oun” ou aquele sorrisinho rápido e involuntário de sou-durona-mas-sei-amar-porra. Isso é resultado da sensação de uma projeção pessoal, pois você acaba se imaginando em uma situação semelhante.
 Neste ponto o papel da imaginação é indefectível. Principalmente quando a cena envolve AQUELE homem (HETERO, sem papeis de vampiro fluorescentes no histórico ou que não seja interprete de musicas intituladas “Meteoro da paixão”).
Ok! Até então a questão da contaminação é valido. Mas, o que dizer do romance apresentado no relity show of life em condições inversas a contaminação? E pior! Quando um dos fatores estimulantes encontra-se em estado de calamidade: a ausência de um galã.
Visualize a seguinte situação (verídica): Horário de pico no transito perturbador. Mais perturbador ainda é aquele ônibus, lotado, e com aquecimento natural. Tudo parece insignificante para aquele casal de jovens estudantes. Ambos destilando sensualidade e luxuria. Ela com sua calça de tactel e bijuterias de plástico colorido combinando com a cor do elástico da calcinha da capricho. Ele, também de calça tactel, e uma corrente de metal no pescoço e... isso já é o suficiente, não?
Este cenário parece ser inspirador para ela, que logo inicia quase que uma sessão de polidance naqueles cabos que funcionam de apoio no busão, vulgarmente conhecido como viveiro de coliformes fecais. E deste modo eles apresentam a dança do acasalamento, devidamente inspirados na atuação de atores de filme pornô em liquidação de 4,99.
Neste momento é que eu paro e penso no quanto os empreendedores do ramo moteleiro poderiam faturam com isso. O casal começa o aquecimento no busão, na praça, no shopping (o que sempre acontece no meu caminho), mas de repente lembra da questão do atentado ao pudor e tem que esperar até encontrar um lugar apropriado. Neste caso não seria interessante a criação de um motel itinerante? a exemplo daquelas combi que passam vendendo banana e anunciando no alto falante? Era só adaptar o espaço para uma suíte de quatro rodas.
Bem, ainda é um caso a ser estudado. Enquanto isso, só me resta torcer para que um dia a industria pense da produção de extintores de incêndio portátil, que possam ser levados na bolsa, para assim sacanear.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

AHHHHHHH!!!!



 E quando tudo parece estar preso na garganta? E esse "tudo" pode ser todos também. Que chorar que nada, depois da salvação a situação mais aliviante é o GRITO!