Apenas QUINZE minutos e eu estarei correndo pros braços dela. Tudo que eu mais desejo, tudo que eu mais anseio é tê-la diante de mim. Se eu pudesse a carregaria comigo, assim não precisaria demorar tanto para encontra-la. O caminho fica tão longe quando não vejo sua imagem concretizada na minha frente. O caminho é a parte mais sofrível.
E depois de todo esse penar, chegar e toca-lá é o suficiente para esquecer todo o peso de um dia desgastante.
O meu supremo alívio.
Não lembro de ter algo que possa substituir essa senção depois de um longo dia de trabalho. Não lembro de nada mais regozijante que encontrar minha casa.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A promessa
Imagina você ter que iludir seus irmãozinhos com a promessa de "na semana que vem nos vamos ao parque". E eles no papel de criança, é claro, sempre cobram. Sem medo, sem hesitação. Também sem medo, sem hesitação continuo prometendo, dramaticamente.
A solução de tudo isso seria bem simples: dinheiro. Primeiro, porque sou pobre desde 1986, e nunca tive obrigações financeiras, como filho, vícios, aluguel, pais fálidos ou namorado gigolô. Então, né? pra quê ganhar dinheiro facilmente. Basta o troco pro cinema e pros bons drink. Em segundo, tem o fato de criança gastar 10 vezes mais. Querer tudo que é colorido e de fácil destruição. Querer comer tudo que possa descer pela garganta. Querer, querer... haja dolares.
Mas, o importante é que estamos trabalhando para melhor atender as expectativas dos irmãozinhos. Se nada der certo, o que não falta é vaga para moças bonitas nas "casas de massagens", não é mesmo?
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Meus Mis
Que legal você evitar escrever ou falar qualquer coisa sobre você porque de repente brota aquela decepção ao perceber que Hollywood está te perdendo, pela qualidade do conteúdo dramático que você é capaz de produzir.Mais legal ainda é você buscar a fonte de todo o drama e concluir que a sua encorpada existência surge a partir do mísero questionamento: "o que fazer?"
Enfim...
O importante é que depois de todo o derramamento de lágrima e auto - depreciação, amanhã estarei sendo amada, sem gordura localizada e curtindo meu iate (ou quase isso), e a tradução deste episódio vai se resumir em mi mi mis insignificantes. Qualquer coisa eu tenho um irmão psicólogo (obrigada Jesus!).
sábado, 28 de maio de 2011
PQ
Quando uma pessoa que faz parte da sua história em quadrinhos imaginária, que já viu você com seu pijama vencido desde 1998, que já falou sobre ciclo menstrual, não te responde... significa que...
( ) Essa pessoa se vê absolutamente imobilizada ao se deparar com tamanha idiotice, de modo a não conseguir reagir e ficar petrificada a ponto de excluir qualquer possibilidade de responder uma pergunta tão inferior, medíocre, reles e insignificante.
( ) Essa pessoa passou a te ignorar automáticamente e voluntariamente, sendo que você ou qualquer menção que possa ser feita sobre você seja algo desinteressante, irelevante e passe totalmente despercebido, fazendo você acreditar na existência de uma possível Lacuna Inc.
( ) Essa pessoa percebeu, e agora quer esquecer, o principal mal que você causou na vida dela: exitir.
Perguntar é interessante, mas delirar é mais divertido ;)
sábado, 19 de março de 2011
Planos e gatos
Acontece que acabei de deixar para trás minha vida acadêmica. Sou oficialmente e ansiosamente, bacharel em Biblioteconomia. E a impressão que tenho é de que terminei a 8° série (coisa do meu tempo, agora é nono ano). Se me perguntarem quais os meus planos hoje, sem hesitar, falarei de pós, cursos, eventos científicos, emprego, etc. Este diploma foi apenas as 3 primeiras, de 50 páginas, do meu currículo Lattes.
Essa necessidade me faz excluir totalmente qualquer menção, por mais insignificante que seja, relacionada a filhos, marido, terapia de casal, etc. Percebam que não é algo do tipo “ah, eu não quero pensar em constituir família e deixar de ser forever alone”. Não é isso, eu simplesmente não penso. Com exceção de agora. Aliás, escrever este post foi uma tentativa de garantir que não irei apagar esta possibilidade da minha vida por completo (ou não).
O máximo de “ser vivo” que vou ter pra chamar de meu, nesse período, serão meus gatos.
quarta-feira, 9 de março de 2011
O fato
Isso me assusta. Isso dos dias passarem tão rápido que quando eu ainda estou pensando no que vou fazer, já perdi a oportunidade de fazê-lo. Traduzindo: loser life. Mas não é sobre isso que irei falar. Só o fiz para justificar a escassez de posts. Enfim.
Não lembro o porquê, mas algo me fez pensar sobre as avós de hoje em dia, e o modo de vida que elas tiveram há uns 50 anos atrás. Percebo que me identifico com aquele estilo de vida. Não no aspecto de ter como ocupação diária os serviços domésticos e como distração a confecção de uma colcha de tricô. Tudo tem um lado trágico afinal.
Como exemplo, cito alguns aspectos comportamentais, que eram adotados pela maioria. Sabe essa história de um único casamento pra vida toda, não passar o tempo sendo uma biscate ou uma boneca inflável orgânica, ter alergia a homem alheio, mostrar no máximo 20% do corpo (vamos arredondar para 50% vai), educar os filhos para não terem filhos antes dos 12...
Dentre outros aspectos que, atualmente, chegam a ser considerados caretas e passam a pertencer ao roll das realidades falidas. Este tipo de mentalidade, que para muitos pode ser arcaico, eu vejo como satisfatório e extremamente válido.
Muitas indignações surgem ao logo da firmação de tal atitude:
– Como essa menina consegue viver sem balada? sem liberar pra rapaziada? Sem tomar uma gelada?
Não sei bem o que contribui, decisivamente, para esta atitude. Suponho que os episódios que me colocaram frente as experiências opostas a tal comportamento, não foram tão convincentes assim. Também deve ser pelo fato de dedicar total indiferença a boa parcela da humanidade, o que me afasta do comportamento coletivo. Por aí.
Mamãe diz: “Obrigada Jesus”
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Kel
Desde 2007 na presença daqueles cachinhos... agora tudo mudou... Vou sentir falta. Mas como ainda somos beneficiados com a vida, teremos varias oportunidades de iniciarmos mais um capítulo da nossa historinha de amour.
Por Kel Diniz > Nem foi tempo perdido, somos tão jovens... (8)
Por Kel Diniz > Nem foi tempo perdido, somos tão jovens... (8)
Assinar:
Postagens (Atom)