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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto ao fogo que arde e todos veem

Romance! Esta palavra pode ser definida como um estado, uma ação, uma contaminação... Quantas vezes você presenciou essas cenas melosas apresentadas nas novelas, nos filmes e até mesmo no Big Brother? As vezes tais cenas provocam reações que se resumem em um “oun” ou aquele sorrisinho rápido e involuntário de sou-durona-mas-sei-amar-porra. Isso é resultado da sensação de uma projeção pessoal, pois você acaba se imaginando em uma situação semelhante.
 Neste ponto o papel da imaginação é indefectível. Principalmente quando a cena envolve AQUELE homem (HETERO, sem papeis de vampiro fluorescentes no histórico ou que não seja interprete de musicas intituladas “Meteoro da paixão”).
Ok! Até então a questão da contaminação é valido. Mas, o que dizer do romance apresentado no relity show of life em condições inversas a contaminação? E pior! Quando um dos fatores estimulantes encontra-se em estado de calamidade: a ausência de um galã.
Visualize a seguinte situação (verídica): Horário de pico no transito perturbador. Mais perturbador ainda é aquele ônibus, lotado, e com aquecimento natural. Tudo parece insignificante para aquele casal de jovens estudantes. Ambos destilando sensualidade e luxuria. Ela com sua calça de tactel e bijuterias de plástico colorido combinando com a cor do elástico da calcinha da capricho. Ele, também de calça tactel, e uma corrente de metal no pescoço e... isso já é o suficiente, não?
Este cenário parece ser inspirador para ela, que logo inicia quase que uma sessão de polidance naqueles cabos que funcionam de apoio no busão, vulgarmente conhecido como viveiro de coliformes fecais. E deste modo eles apresentam a dança do acasalamento, devidamente inspirados na atuação de atores de filme pornô em liquidação de 4,99.
Neste momento é que eu paro e penso no quanto os empreendedores do ramo moteleiro poderiam faturam com isso. O casal começa o aquecimento no busão, na praça, no shopping (o que sempre acontece no meu caminho), mas de repente lembra da questão do atentado ao pudor e tem que esperar até encontrar um lugar apropriado. Neste caso não seria interessante a criação de um motel itinerante? a exemplo daquelas combi que passam vendendo banana e anunciando no alto falante? Era só adaptar o espaço para uma suíte de quatro rodas.
Bem, ainda é um caso a ser estudado. Enquanto isso, só me resta torcer para que um dia a industria pense da produção de extintores de incêndio portátil, que possam ser levados na bolsa, para assim sacanear.

Um comentário:

  1. hahaha que foda Ka! que bom que reavivou esse espaço!!! isso faz bem e você escreve com uma ironia e um sarcasmo fodas!!! amei mesmo e concordo: motel itinerante deve virar tendência!!! haha =p

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