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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

AntiSaudade

Há poucos dias tive mais uma despedida pra coleção. Daquelas despedidas que você sabe que realmente vai se converter em saudade. Muita saudade. No caso a minha coleção de despedidas nestes ultimos anos, foi, praticamente, monopolizada pela Carol. É a segunda vez que ela parte e por MUITO tempo. E depois ela vem, faz uma visitinha, vai de novo, e volta, e vai.
 
E realmente eu tenho motivos (amiga de colégio, cúmplice de muitas "primeiras vezes") para sentir saudades.  Porém, nem sinto tanto. Isso por que ela é tão decidida nas suas atitudes que, ver as suas pretenções sendo alcançadas compensa a sua ausência (método anti-saudade).  Ela sabe convencer. Mas é aquele convencimento do tipo: "eu vou fazer... estou fazendo... pronto, já fiz". Não espera que decidam por ela.

O ponto principal desta situação é o fato da saudade não ser um mérito do mal.  Visto que muitos  (baseados em lamentos reais) abrem mão de se distanciar ou até mesmo de se desfazer de seja lá o que for, simplesmente por temer sentir saudade. Eis o lado negro:

- Eu gosto de você enquanto está do meu lado. Quando está longe isso se reverte em saudade. Logo eu não quero você longe!

 Eu sempre discordei disso. E vem a Carol e me presenteia com essa situação, fortalecendo meu argumento de que o metodo anti-saudadede é tão ou mais eficaz que deixar o egoísmo de lado e se entregar a ela. Dizem que é vergonhoso considerar tanto uma pessoa  e ser imune a saudade que ela possa causar. Que nada! depois vem os planos e te distrai. O importante é não esquecer.


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