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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ódio ao próximo

Loiro, oxigenado, ridículo e anti-sensual. Esse é o perfil de um carinha que insiste em dar em cima da minha amiga. Ela, por sua vez, quase sempre morre de repulsa sempre que ele aparece ou quando ele tenta um contato físico. Quanto a mim, apenas dou uma zoadinha...  um pouco mais que isso.

O bom é que ela sabe ignorar. O ruim é que ele também. E o esforço em tentar afasta-lo é quase inútil, por que PARECE que ele não percebe o desprazer que ela sente ao compartilhar o mesmo 1000m² que ele. E parece que ele jura ser a ultima coca-cola do deserto.

Analisando esse caso, não sei o que é mais triste: Suportar o indesejável ou ser o indesejável? Tenho está dúvida por que eu conheço apenas um dos lados. Já conheci alguns indesejáveis e sei que é neste momento que o instinto assassino torna-se seu maior conselheiro. Quanto a ser indesejável... tenho espelho em casa e sei que, tratando-se de flerte, é melhor eu investir no ramo da produção de absorventes fluorescentes. Seria bem mais rentável.

Não sou contra o otimismo. Pelo contrário! Nada como receber um não e continuar tentando. E tentando. E tentando... Peraí! Mas não vamos confundir otimismo com burrice. Se existe um objetivo, o objetivo dele existir é de que um dia seja alcançado, caso contrário é melhor ativar o modo “abortar missão”, mesmo que no subconsciente ele corresponda a “ fracassou LOSER”. 

É indolor fracassar. Porém não posso dizer o mesmo caso você fique para a história de alguém como um mala, insuportável, verme, repugnante. Por que, se por acaso ,um dia você tomar consciência das suas atitudes escrotas, a única reação racional - automática, será massagear a parede com a sua cabeça. Isso se sua vítima  não tiver feito isso antes. 

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