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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Não vale a pena ver de novo


Domingo passado, dia 3, presenciamos a repetição de mais um dos episódios da história da política nacional intitulado: “Impotência, a gente vê por aqui”. Infelizmente os protagonistas não são os senhores decrépitos e incapacitados pelo tempo, pelo contrário, são todos aqueles com direito ao voto. Incapacitados pela ignorância.

É isso que vejo no voto, nada mais, nada menos, que um sinalizador de impotência perante a sociedade. 

De que adianta ter o direito de mudar o pais se, no final, estas mudanças competem aos nossos “autores políticos-paladinos” que definem o nosso roteiro como bem entendem? E o povo? interpreta prontamente seu papel de marionete, com o direito de receber o cachê em bolsas misérias que valem mais que barras de ouro. 

E desenvolver essa trama não exige nenhum esforço, tampouco preocupação em ser convincente. Bestar atuar, seja no nível de estrela hollywoodiana ou de ator principiante em Malhação, apenas atuar. Isso somado ao marketing intenso, ao controle dos meios de comunicação e as toneladas de dinheiro jogado no bueiro, digo, panfletos e santinhos extremamente edificantes.

Na seção onde votei pude ter a prova disso. Logo na minha frente tinha uma moça que ainda não sabia como contribuir para o Brasil, e divinamente encontrou um santinho no chão com sugestões de candidatos a ocuparem os cargos disputados. E foi assim que ela decidiu quem deveria ocupar os cargos concorridos. Tirando os nomes do lixo e colocando o nosso futuro no mesmo. 

Então, já que sou obrigada a assistir esta emocionante aventura, espero sinceramente que nos roubos dos próximos capítulos não esteja incluso o meu sofá.

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