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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vai ver

A unica sensação que predomina quando estou voltando pra casa, é o imenso desejo de estar em casa. Então, enquanto não alcanço o portão esse objetivo não sai da minha cabeça. Mas há excessões. Como no dia em que estava há alguns passos de chegar quando ouvi:

ela: - Karinaaaaaa!!!
eu: - oi! tudo bem?
ela: - tudo!
eu: - você está morando aí?
ela: - sim, e você?
eu: - moro nessa rua ao lado! errr... tchau!

Este dialogo poderia ser classificado como comum (com uma despedida super natural ) se não houvesse alguns questionamentos: Quem seria aquela pessoa? Por que eu agi como se a questão anterior não existisse? Por que eu não subi e falei sobre o tempo e pedi um cigarro?
Sei lá.
Talvez uma reação coerente não é valida no caso de encontrar um desconhecido que  te conhece. Vai ver eu conheço alguém que me desconhce. Vai ver eu tenho uma coleção de ex-conhecidos. Pra compensar esse erro de memória, deveriamos lutar para um dia no calendario dos "conhecidos descartáveis". Tão simples.

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